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Cork Trail 2017


Hobalhamadeus, que é isto?

Dia 9 de Abril, uma bela e bonita manhã para a pratica do Cork Trail Running da Erra...

Tudo começou na véspera, onde pela primeira vez decidi levantar o kit de atleta um dia antes. À tarde, eu e a minha mulher fomos dar um passeio a Coruche e decidimos ir à Erra levantar os dorsais...tudo bem, rumamos em direção à Erra sem saber bem onde seria o local de levantamento. Entramos na Erra e mais volta, menos volta lá encontramos o local que era dentro da área da escola primária. Kit's levantados e material conferido lá fomos de regresso a Coruche e posteriormente a casa...mas como eu sou um pouquinho teimoso achava que a estrada não era só para seguir em frente, tinha umas transversais a fazer. Resultado, demos umas três voltas no sobe e desce da Vila até eu experimentar seguir a estrada por onde tinha chegado...hobalhamadeus...uma pequena vila (ou aldeia, nem sei bem) onde se sobe numa rua e se desce noutra para voltar a subir de seguida hahaha

Domingo de manhã, e esta manhã não tão cedo por a prova ser mais perto de casa e já ter o dorsal... Depois de termos tomado o pequeno almoço e fardarmo-nos em versão "corrida" fomos ter com a minha cunhada que também iria fazer a sua primeira prova de trail, assim como a minha mulher...estavam nervosas e um pouco eletricas hahaha

Cafezinho tomado e chegados ao local, desta vez sem qualquer precalços, comecei logo a encontrar amigos das corridas...era um festim de malta conhecida que por aqui e por ali nos encontramos por entre cores garridas e odores de aquecimento e preparação das pomadas e spray's e ainda os belos cheiros a praia vindos dos cremes contra a radiação solar. Enfim, era um misto de festa alucinogénia com rasgos a hospital e praia simultaneamente...hobalhamadeus que mistura hahaha

Muitos amigos, Rui Pereira, Frois, Tó Serrão, João Silva, Teresa Bemfeita, Omar (visto num flash de passagem), bolas que o homem é rápido como um raio, e diz que tá coxo...fónix, Marco Domingos, Carmen Henriques, Joel simões, João Jacinto no controlo do Trilho Perdido, assim como o Miguel lopes também no controlo a meio da prova...e muitos mais amigos que agora não me recordo...é sempre um prazer ver e rever esta "famíla"!

Lá nos enturmamos uns com os outros até à partida da prova longa de 23 km... Como ainda não estava (nem estou) completamente recuperado de uma lesão no abdutor esquerdo pensava que como seria uma prova de só 23 km a qui fosse correr com suavidade, mas...mas...mas...

Mas o calor começou a espreitar com vigor e pelas 9:30 já se fazia adivinhar o que para ali vinha...

Antes de partirmos fez-se uma homenagem à grande Analice Silva, recentemente falecida reservando para todas as edições o dorsal 100! Uma senhora de grande respeito por toda a gente...para sempre em prova e a sorrir como era apanágio dela!

PARTIDAAAAAAAAAAAAAAAAA!

Bolas, agora é que vai ser...e eu não quis trazer a "coxa" elástica...bem vou ver o que vai sair daqui, mas também são "só" 23 km... Pensava eu todo animado e espectante hehehe

Começamos com uma descida de cerca de 200 mts para subir logo de seguida...a partir daqui foi um sobe e desce constante e presistente. Ora agora sobe-se, ora depois desce-se, para não poder estabilizar a respiração sobe-se mais um bocadinho para ver ao longe inumeros vales e montes e montes e vales...ai ai, não vales é nada hahaha

Para irmos animados apanhava-mos umas lamas pelo caminho que pelo menos acrescentavam cor às sapatiçlhas ou melhor, retiravam cor...embelezavam-se de cinzento.

Apanhei uns trilhos magníficos com marcações excelentes. Ainda assim apesar de ser um sobe e desce, ainda tive tempo para apreciar as paisagens. Principalmente deppois de uns bons "sobe, sobe, sobe" e antes de um "desce" abruptamente...era chegar lá acima e pensar: "bolas, acabou o trilho?"... ahhhh, é mesmo para mergulhar na vertical hahaha

Gostei bastante e a minha perna suportou mais ou menos bem o agradável massacre. Foi mesmo para experimentar. pelo menos não tive as dores da semana passada durante os Trilhos do Almourol...

Os abastecimentos eram razoáveis para a prova em questão pois era uma prova não muito longa. Os voluntários e a organização sempre prestáveis e simpáticos.

Mais ou menos nos últimos 10 km vim com mais um companheiro das corridas e ia-mos trocando algumas impressões e ora puxava ele por mim ora puxa eu por ele, acho que era mesmo ele por mim hahahaha, mas lá fizemos e cruzamos a meta ao mesmo tempo. Não sei o teu nome, mas obrigado pela companhia e pelo ânimo durante!

Chego à meta e já lá estavam a minha mulher e cunhada, cansadas e ainda com a adrenalina, à minha espera. Fizeram 2h24m nos 13 km e eu fiz 2h52m nos 23,500 km...creio que o calor e a minha lesão diminuiram um pouco a minha prestação, mas nada de grande coisa. Também pouco melhor faria!

Fomos à cozinha improvisada receber o nosso prémio finisher, como se espera no bem receber Ribatejano. Uma bela bifana e uma cerveja preta...mini? NÃOOOO médiaaaaaa!

Lá terminou mais uma aventura, que afinal se revelou bem mais dura que seria de esperar, ainda somamos cerca de 850 D+, embora esperasse cerca de 700...hobalhamadeus!

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