top of page

CUT 2017


Hobalhamadeus...que é isto?

O que dizer do CUT? Resumidamente só há uma palavra: Espetacular!

Este ano, a minha terceira incursão por esta fabulosa prova. Em 2015 fiz a de 25 km e adorei, mas que tinha ficado a saber a pouco. No ano seguinte já fiz os 55km e foi espetacular, um bom e digno empeno. Este ano a distância reduziu-se para os 50 km, mas que efetivamente em relação ao ano passado só houve uma diferença de cerca de 3 km. Mais uma vez adorei a prova! Serviu para experimentar os produtos da Tailwind que recentemente adotei. Já os tinha testado em treinos, mas em prova longa nunca o tinha feito e agora certifico-me que é com muito agrado que resultou muito bem! A manutenção da energia foi constante e mesmo a necessidade que o corpo teve em receber líquidos foi minimizada...com pequenos goles ao longo da prova não enjoei nada, nem estive maldisposto ou com peso excessivo no estômago por querer comer sem ter vontade. Comia regularmente e bebia nos abastecimentos, mas entre cada um apenas Tailwind, sem géis, magnesona ou barras energéticas. Foi uma boa aposta o que creio eu, se refletiu no dia seguinte onde senti uma grande recuperação a nível muscular...sem o sentir dos empenos habituais ou como tinha no próprio dia da prova à noite hehehe!

Tinha levado apenas duas garrafas de 500 ml cada com um stick pack em cada um, onde apenas retificava com água a partir do abastecimento do Salir.

Enfim, vamos lá ao que me deu mesmo prazer...hehehe

Comigo foram o Vitor Hugo, a Dina Barroso, a Maria João e a Ana Paula. Elas para fazer a prova dos 15 km às 9:30, o Vitor para os 25 km às 9:00 e eu para os 50 km às 8:00. Coitados, tiveram foi de ir mais cedo por causa de mim e ainda tiveram de esperar por mim também heheh

Dia 16 de julho...toca lá a levantar cedinho para abrir a pestana!

Ao chegarmos ao Pavilhão Desportivo do Nadadouro para levantar os dorsais e como tem sido habitual havia ali um mar de gente já num corrupio de levantamentos de kit's ou a ultimar qualquer pormenor ou ainda a acompanhar atletas e alguns curiosos que por ali deambulavam. Não faltaram os amigos evidentemente, para além do Rui Pereira que encontrei logo, também primaram pela presença o meu amigo Manuel Vitorino, a Carmen Henriques, o grande Luiz Mota, o António Gonçalves, com todos eles tive o prazer de trocar uma palavras e cumprimentar pessoalmente, entre tantos outros que chegaram mais tarde para as outras provas...

O percurso esse foi exemplar como sempre e de grande beleza natural!

Com partida junto ao Pavilhão Desportivo seguimos em direção ao Salir do porto e às suas dunas e praia, passando por zonas da Serra do Bouro até cortar aos 13 km para as arribas junto à Quebrada do Covinhos num infindável sobe e desce em plena beleza natural até chegar ao Salir e descer a sorrir a sua grande e bem conhecida duna de areia fina.

Curiosamente o ano passado rasguei os meus calções enquanto passava pelo trilho que vem do acesso às ruinas da Capela de Santana até à duna final em Salir, e este ano espetei um pequeno ramo na mesma perna e praticamente no mesmo sítio que o ano passado. a diferença é que este ano não rasguei os calções hehehe.

Muito bonita esta chegada a meio da prova para um excelente abastecimento com os seus já bem conhecidos pãezinhos de leitão, rissóis e demais salgados de leitão, frutas variadas com destaque para melancia que sabe sempre bem. Uma grande mesa de alimentos variados que mais dava vontade de ali ficar que ir correr outra vez hehehe. Não faltaram as minis bem frescas e uma mangueira de água corrente para que possamos nos refrescar...e que bem que soube. Mas pronto, não só este abastecimento se destaca, como todos os anos também tivemos mais um de grande relevo com as famosas bifanas e minis hehehe aos 36 km, logo a seguir ao do Salir...todos foram espetaculares e com elementos da organização e voluntários simpáticos e atentos assim como os vários elementos da Cruz Vermelha que encontrei, principalmente junto às descidas mais técnicas. Um grande bem-haja para todos eles!

Mas nem só a comer eu passei o tempo, pois até que nem comi muito, apenas aproveitava para descansar e ingerir qualquer coisita...

Basicamente fiz o percurso todo acompanhado pelo Rui Pereira onde, ora ele passava por mim para me puxar ora eu avançava por ele ou íamos a conversar lado a lado. Uma animação e uma boa companhia numa prova desta natureza que demora umas boas horas a fazer. Chegamos ao fim da prova ao mesmo tempo bem a tempo de brindar com mais uma mini...ou duas...hobalhamadeus...e aproveitar com deleite a receção da Dina, Maria João, Paula e Vitor que nos aguardavam a 100 mts da meta!

É um prazer enorme sentir assim essa ovação de familiares e amigos próximos tal como de todos as outras pessoas que estavam junto à meta.

A partir do Salir do Porto foi um subir e descer mais tranquilo (?) pela Serra do Bouro até chegar aos cerca dos 36 km onde rumamos até à Quebrada da menina para mais uns deslumbrantes sobe e desce fantásticos nas arribas, passando pela Quebrada da Mo antes de chegarmos ao abastecimento final na Foz do Arelho na grande ascensão ao Covil dos Lobos Lusitanos e ao seu maravilhoso miradouro para descansar mais um pouquinho e daí já só faltando 7 ou 8 km passamos pelos passadiços da praia, marginal da mesma até subir pelo Inatel e aguentar até ao final na meta tão desejada.

Uma bela prova que espero repetir novamente para o ano que vem!

Nos 50,400 km que percorri fiz 7 horas e 48 minutos ficando em 43º lugar entre os 92 que finalizaram a prova.

Hobalhamadeus...

bottom of page