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São Silvestre de Lisboa 2017


Hobalhamadeus, que é isto?

O ano quase a fechar e eu ainda com mais uma prova...São Silvestre de Lisboa, pelo quarto ano consecutivo.

Com o meu dorsal, da minha mulher e de alguns amigos levantados de véspera, onde só havia tamanhos grandes da camisola e se ouvia aqui e ali pessoal a comentar e questionar o porquê de assim ser. Ah e tal e coisa, já não há... Por acaso o tamanho deste ano que foi um L até que não ficou muito grande comparativamente com os tamanhos da marca Asics dos anos anteriores que vestia um S, mas enfim...pormenores...

Eram cerca de 15 horas e lá rumamos nós em direção à capital...estacionámos como sempre no Campo Mártires da Pátria pelas 16 e pouco e descemos a Calçada do Lavra até à Av da Liberdade onde se iniciariam as "hostilidades" às 17:30 hehehe

Foi chegar e ver logo amigos a acenar e a cumprimentar e para variar também outros que não lembrei do nome hehehehe. Desde o Rui Pereira, o João Paulo Félix (que está em todas hehehe), O Francisco Naia, O Paulo Cação, o Orlando, a Graça Santos e mais tarde ainda pelas fotos vi outros tantos ou mais.

Enfim...eram 17h30m do dia 30 de dezembro quando se deu a partida da minha box (sub 45). O engraçado nisto tudo não é partir, mas no meio das repetidas e contínuas sandwiches de atletas enlatados uns contra os outros (salvo seja), o som das conversas são de bradar aos céus. Ora enquanto uns se vanglorizam de grandes feitos atléticos outros mais modestos falam das exacerbadas barrigadas de petiscos nestas festas, outros ainda não diziam nada de jeito, mas tentavam fazer figura e outros ainda que nada diziam para não dizerem disparates (como eu hahahah).

Começamos a correr por entre atropelos e mais atropelos e assim se repetindo nos primeiros 3,7 km (onde encontro o meu amigo de equipa Roberto Caneira) onde já na Av 24 de Julho fazemos o retorno. A partir daí já se começava a encontrar espaço no percurso para correr mais desafogadamente, o problema é que como é uma prova curta tento dar quase tudo o que tenho de início para compensar alguma quebra mais para o fim, mas tudo bem, lá se foi gerindo e correndo, arfando e desejando que terminasse hehehe.

Já conheço este percurso à bastante tempo e é sempre o mesmo e mesmo assim encontro sempre uma breve barreira que me quebra a partir do km 7,5...apesar de se vir a subir desde o Terreiro do Paço é aqui, no início da subida da Av. da Liberdade que a coisa começa a torcer. Não só pelo fato de ser a subir, mas também pela visão do pórtico do lado onde mais 2,5 km cortaremos a meta, só que no outro lado da estrada, metade a subir e outra (finalmente) metade a descer. Mesmo assim consigo fazer uma média de 4:55 a subir, mas fez-me perder a média geral, que era muito boa, enfim...

Uma descida rápida, caso haja arquejo para tal. Eu também arquejava, mas era mais o arfar que outra coisa...hahaha

Corto a meta passando pelo tapete vermelho da chegada e sinto um enorme alívio por ter terminado...ufaaaaaa! Até me deu tonturas ao acabar hahaha, tal não era o débito de oxigénio no cérebro...

Terminei com 43m09s na 625ª posição entre os 8171 que chegaram ao fim de cerca de 10000 que iniciaram. Não foi mau de todo...também pouco consigo fazer melhor que isto hehehe

Hobalhamadeus!

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